GEOPOLÍTICA DA ÁGUA: Convecções Artificiais – Metano (Guerra das Águas e Combustíveis Fósseis)

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Convecções Artificiais – Metano (Guerra das Águas e Combustíveis Fósseis) – Catastrofismo

Nos Estados Unidos, expansão da ilha de calor crescente com as plataformas no Golfo do México até as agriculturas com grande poluição, principalmente, o metano.

Célula de Hadley, natural:

· Chuvas convectivas (massas Equatoriais) e furacões no Atlântico Sul (Massa tropical atlântico) trópico de capricórnio no litoral sudeste-sul, no Brasil.

· Chuvas convectivas (massas Equatoriais) e furacões no Atlântico Norte, trópico de Câncer próximo ao golfo do México, nos EUA.

Nos Estados Unidos:

[1] Nas áreas continentais chuvas convectivas (no interior agrário) provocadas pelo aquecimento da atmosfera por metano.

[2] No Golfo do México que é uma área de alta pressão torna-se de baixa pressão com as plataformas de petróleo.

[3] As áreas interioranas de economia agrária e pecuária se tornam de baixíssima pressão com o metano (‘amazônias artificiais’).

[4] Com a intervenção antrópica, convecção do ar no interior e sua convergência nas áreas de alta pressão, entre 30° aos 40°, nos Estados Unidos.

Esses arrasamentos feitos por tufões no litoral do Pacífico, no dia em abril de 2011, e por furacões no Atlântico Norte, provocam erosões, transportes de sedimentos, o que poderá garantir o ciclo dos combustíveis fósseis nos Estados Unidos em tempo geológico: a guerra da água através destas ilhas de calor (agrícolas ou urbanas) em proveito do petróleo. O problema da intervenção humana é dentre esses fósseis muito de nós deveremos ser contados, entre animais e plantas – um de nós!

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War on Water

A 'guerra da água' pode ser observada por pelo menos dois pontos de vista, o da sua privatização ou por ser um bem público. Mas aqui, questiona-se o ponto de vista do bombardeiro catastrófico da água através de temporais e de até furacões, em seu discurso bipolarizado: será antrópico (ilhas de calor) ou será a natureza (regiões quentes ou frias no globo)? O discurso da escassez da água em países pobres como os da África ou nordeste do Brasil através de uma seca sem tamanho ou de dezenas e centenas de mortos em diversas regiões do globo, submersas. Há uma guerra climática, há uma guerra da água. As explosões convestivas atômicas foram substituídas pelas convecções atmosféricas? E os refugiados não sabe onde vão parar nesse Êxodo, neste nomadismo... Ou, de acordo com Carl von Clausewitz, a guerra é a continuação da política por outros meios, em sua inversão conforme Michel Foucault, entre um bem público ou privado... Ou os complexos urbano-industriais são uma metamorfose de uma máquina de guerra, de acordo com Gilles Deleuze e Félix Guattari.

Capital e Mudanças Climáticas: Discurso Messiânico - Globalização e Cidades Globais

Não resta dúvida se compreendêssemos as mudanças climáticas sob uma perspectiva messiânica ou baseada na intervenção antrópica, o capital produtivo não deixa de ser um grande vilão, o predador, mas se considerássemos o capital financeiro ele será o grande 'atrator' deste capital produtivo em dívidas de caráter infinito. Tanto os maiores devedores quanto os 'orquestradores das economias' (estados liberais ou de bem-estar) são os Estados, 2012 será o início das mudanças ou permanências políticas, no governo federal nos Estados Unidos e em megacidades ou cidades globais, metrópoles, como o Rio de Janeiro e São Paulo. Esse desequilíbrio econômico e político impactam nas mudanças climáticas? O que podem interferir no clima? Como os recursos energéticos hidrelétricos e petroquímicos interferem no clima? No caso do recurso hidrelétrico, o que tem a ver com o ciclo da água e suas catástrofes? Os exemplos de 2011 no outono no Rio de Janeiro e em vastas regiões nos Estados Unidos na primavera podem nos ser úteis quanto à guerra da água: se a política é a continuação da guerra por outros meios...

Tempestades no Rio de Janeiro (ilha de calor e frentes frias) 25 de abril, 2011

Frente fria em contato com grandes ilhas de calor geram um diferencial de pressão que provocam grandes tempestades, conforme a de 25 e 26 de abril de 2011 no Rio de JAneiro: "Parte da cidade do Rio de Janeiro viveu um caos em razão das chuvas que assolaram a capital fluminense na noite de segunda-feira (25) e na madrugada de terça-feira (26). Segundo meteorologistas do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a tempestade que atingiu a cidade ocorreu devido a uma frente fria vinda do Paraná e que se move em direção à região norte do Estado" http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/frente-fria-pode-causar-mais-chuvas-e-enchentes-no-rio-ate-sexta-feira-diz-inmet-20110426.html

Tornados e Tempestades: Primavera (Estados Unidos) - 27 de Abril, 2011

“Uma grande tempestade de primavera que inundou grande parte do centro dos Estados Unidos e inundações súbitas e raios em algumas regiões do Alabama, Georgia e Mississipi, no sul do país. De um total de 50 estados, 21 foram afetados pelo temporal – uma região que vai dos Grandes Lagos, no extremo norte do país, até o Golfo do México no sul e na costa Atlântica. O Arkansas (centro) é um dos estados mais atingidos: nesta quarta-feira, foram contabilizadas 11 mortes por causa dos tornados e das enchentes” AFP - http://br.rss.news.yahoo.com/s/afp/110427/saude/eua_clima_inunda____es

Guerra da Água ou Guerra dos Fósseis

A despeito dos gases do efeito estufa, o CO2 tem sido muito questionado sobre as mudanças climáticas, por aquecer a superfície da terra, em sua atmosfera. Mas o vapor d’água não deixa de ser o mais importante dos gases de efeito estufa, até porque a relação destes gases com as ‘ilhas de calor’ se estabelecem por aquecer a superfície das metrópoles ao ponto de criarem convecções, temporais constantes. Há duas guerras que fazem parte do mesmo problema (energético) no mundo – a ‘guerra das águas’ e dos combustíveis fósseis. O Brasil é um país rico em reservas naturais de combustíveis fósseis (emissoras de CO2) e de áreas equatoriais e tropicais, além de fazer parte do continente sul-americano, hemisfério potencialmente aquático, marítimo. Os seres humanos, sem dúvida, exploram através de seus complexos industriais esses recursos energéticos. Como identificar as mudanças climáticas relativas à esses complexos urbano-industriais?

Anomalias Climáticas e Anormalidade Humana

As questões que envolvem as mudanças climáticas e a guerra das água estão diretamente ligadas às intervenções humanas na natureza. O capitalismo tem por limite, para Gilles Deleuze e Félix Guattari, a loucura, por um discurso paranóico (financeiro da dívida infinita) e um discurso esquizofrênico (produtivo e maquínico). As intervenções humanas predatórias são determinadas por leis naturais que não podem ser subtraídas e provocam anomalias climáticas. Tanto o discurso messiânico quanto o cético são ligados às anormalidades humanas. Até o século XIX, à loucura era tratada com terapias dos vapores e da imersão na água, inclusive nos campos de concentração. O Rei, internado no século XVIII, segundo Michel Foucault, era tido como a lei viva e compreendia as normas dos climas para a produção agrícola. A loucura esteve ligada, portanto, às questões e leis que regiam o clima por causa dos reis e, nos séculos XX e XXI, o esquizofrênico esteve ligado ao Caos (entre a Ordem, disciplinar e a Desordem, controle).

Lorenz e as leis da natureza

De acordo com a meteorologia de Edward Lorenz, na década de 1960, uma borboleta na Amazônia era capaz de causar um tornado no Texas... Será que uma empresa hidrelétrica, uma usina nuclear ou uma ilha de calor no continente americano será capaz de potencializar tornados em sua região litorânea? Na guerra da água a busca por ela em estado líquido vale a pena experimentar. Sabe-se da produção agrícola norte-americana e seus subsídios no período W. Bush, principalmente, como irrigar, numa vasta área temperada com clima frio e mais seco: a natureza tem sido favorável ou a intervenção humana possível, cada vez mais?!

Radiações Solares e Ilhas de Calor

Em se tratando de climas equatoriais ou tropicais, as ilhas de calor (definidas por ondas longas) são relacionadas por ondas curtas, radiações solares, ou seja, o tempo chuvoso se estabelece por células de calor que passam dos trópicos ao equador, entre áreas de baixa para alta pressão. No entanto, em áreas subtropicais as ilhas de calor interferem num clima temperado, subtropical o que, em geral, criam catástrofes determinadas pela intervenção antrópica: uma ilha de calor (baixa pressão) em regiões subtropicais (alta pressão). Países ricos e pobres, centro e periferia, G-7 e BRICS, na nova ordem mundial, a intervenção antrópica existe, ainda acredita-se ser por causa dos combustíveis fósseis ou CO2? Trata-se de investigar como a água e seu ciclo impactam pela intervenção humana, industrial e agrícola, ao ponto de criar problemas climáticos, temporais em ilhas de calor. É certo que o gás carbônico interfere no aquecimento global: 3% do total que circula na atmosfera é derivado por ações humanas.

Mudanças Climáticas e Convecções Atmosféricas

No que se refere às mudanças climáticas e às catástrofes ambientais, sem cair num discurso salvador da natureza, perceber o ‘ciclo da água’ e suas enchentes, inundações ou secas e estiagens, é muito mais programático do que se imagina os impactos da natureza pelas convecções atmosférica. Certamente o planejamento urbano pode resolver parte destas questões em termos de infra-estrutura e de diagnóstico de áreas de risco. Mas não só sazonalmente, também entre anos e em séries anuais, com o El Niño, por exemplo, e a La Niña, as mudanças climáticas podem interferir bem menos em determinadas regiões metropolitanas ou Ilhas de calor. Torna-se muito complexo ser pego de surpresa por essas enchentes, discurso político tão comum.

Hidroeletricidade e Radiações de Ondas Longas

A guerra da água pode ser descrita mais objetivamente em relação aos problemas das ilhas de calor, regiões metropolitanas que sofrem ou são vítimas de catástrofes naturais explosivas, se não podem ser previsíveis obedecem a leis cada vez mais caóticas, ligadas, pelo menos ao capital produtivo e ao capital financeiro. As hidrelétricas e barragens podem tornar esse aquecimento da ilha de calor mais local, definindo um aquecimento local em ilhas cada vez mais sujeitas às catástrofes? As ilhas de calor são muito mais definidas por suas ligações hidrelétricas do que por suas emissões de CO2. O gás carbônico, o dióxido de carbono tem sido o vilão ambiental e assim as explorações de combustíveis fósseis. Discute-se em que medida a ‘guerra da água’ tem causado um impacto muito mais objetivo ao meio ambiente. Se considerarmos a intervenção antrópica, o capital produtivo e a vida do homem moderno têm sido definidos pela presença da eletricidade, a que promove um maior aquecimento local, nas pequenas, médias e grandes cidades: a radiação de ondas longas é determinada pela eletricidade, sejam as microondas, sejam as de rádio e TV.