Os Estados Unidos passaram a impactar gravemente no clima, desde que suas intervenções antrópicas estão articuladas ao meio ambiente. Se considerássemos o período de transição do capital produtivo marcado pela desindustrialização, que passou seu parque industrial para as periferias e semiperiferias globais, América Latina e Ásia, principalmente. A prática capitalista norte-americana se centrou no capital financeiro e na agricultura (belts, cinturões) subsidiada pelo governo (Figueiredo, Oliveira e Santos, 2008:01): No Acordo Agrícola da Rodada Uruguai e posteriores rodadas de negociações multilaterais foram propostas metas de redução de subsídios à agricultura. Mesmo assim, o que tem ocorrido é uma elevação dos volumes de recursos concedidos aos produtores agrícolas dos EUA. Salienta-se que os subsídios à produção agrícola nos EUA geram distorções no comércio mundial desses produtos, na medida em que reduzem suas importações e aumentam os excedentes exportáveis. Assim, o objetivo da presente pesquisa é avaliar os impactos dos subsídios à produção agrícola dos EUA – concedidos através dos Loan Deficiency Payments (LDP) – sobre o crescimento do agronegócio brasileiro. Para isso foi utilizado um Modelo Aplicado de Equilíbrio Geral (MAEG) para a economia dos EUA e do Brasil.
Economia agrícola e pecuária e capital especulativo, tendo como base as práticas de órgãos como os do FMI, BIRD e Banco Mundial – trata-se do neoliberalismo reordenado por Margareth Thatcher e Ronald Reagan, no fim da década de 1970.
Se o clima dos Estados Unidos é temperado e subtropical, com áreas territoriais cada vez mais frias e secas, as produtivas foram se tornando cada vez mais agricultáveis, o que criou uma área de baixa pressão cada vez maior nas regiões continentais. Os agrotóxicos, o metano e os poluentes da agricultura tornaram os EUA não só os maiores poluidores, mas principalmente grandes emissores de metano (Martins-Costa, 2006:06):
Globalmente, os animais domésticos produzem em torno de 80 milhões de toneladas de metano por ano, respondendo por aproximadamente 22% das emissões de metano mundiais oriundos de atividades humanas. Considerando-se um bovino adulto, este é uma diminuta fonte de emissão, emitindo apenas 80-120 quilos de metano. Entretanto se considerarmos 1,2 bilhões de ruminantes no mundo, estes se tornam uma importante fonte de emissão de metano. Nos Estados Unidos, o gado bovino emite cerca de 6 milhões de toneladas métricas de metano na atmosfera, o equivalente a 36 milhões de toneladas métricas de carbono (US – Environmental Profection Agency.
O metano é o gás que aumenta a temperatura mais de uma dezena de vezes a mais que o CO2. Em uma área temperada e subtropical, em geral, de alta pressão, desconsiderado as suas altitudes, o impacto das atividades humanas e principalmente da agricultura, por causa de seus poluentes mais impactantes, resultam em zonas convectivas artificiais ou produzidas localmente pela intervenção humana. Captação de água em estado líquido? Em certo sentido, as ilhas de calor causadas pelo homem têm o seu fator favorável, aumentar o clima, que teria sua temperatura mais baixa dez a quinze vezes se fosse natural. O ponto negativo da intervenção, as ilhas de calor é o de gerar catástrofes ambientais. Se nas áreas temperadas, como nos Estados Unidos, criam-se essas células de baixa pressão numa área natural de alta pressão, as oscilações de temperatura ocorrem em maior intensidade e produzem-se células convectivas de forma muito mais provável e probabilística do que se imagina, reduzindo o impacto das questões climáticas determinadas por leis puramente céticas e naturais.
Referências Bibliográficas:
FIGUEIREDO, Adelson Martins; OLIVEIRA, Maria Aparecida Silva; SANTOS, Maurinho Luiz dos. Impactos dos subsídios agrícolas dos EUA na expansão da produção e exportações do agronegócio brasileiro In: XLVI CONGRESSO DA SOBER. Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural Rio Branco – Acre, 20 a 23 de julho de 2008.
MARTINS-COSTA, Thelmo Vergara de Almeida. Agricultura, meio ambiente e desenvolvimento sustentável: O papel da pecuária bovina de corte no Brasil e suas contribuições para o efeito estufa. In: XLIV CONGRESSO DA SOBER. “Questões Agrárias, Educação no Campo e Desenvolvimento”. Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, Fortaleza, 23 a 27 de Julho de 2006.
Entre 1995 e 1997, os impactos dos riscos naturais custaram aos Estados Unidos no mínimo US$ 50 bilhões por ano, ou o equivalente a cerca de US$ 1bilhão por semana. In: Riva, Dario. Estado do meio ambiente e Retrospectivas políticas: 1972-2002, UNEP: Italy, Still Pictures.